Templates da Lua

20090410

Equilibrio.



Perder a certeza á pensar com o coração. Escolher outra mesa, cortar a cabeça, dobrava o joelho, doava o coração. Me esperava no porão e o sol morrera ainda antes das três e meia da tarde. Os brancos dentes dos olhos devoravam tudo pela verdade, sem tempero, em desespero,  engoliam com vontade.
Não morre porque não vive se banha porque a água é vida. Cala e consente, fala mas não sente, fez o sexo construir o mundo, destruir o amor voltar ao sexo pra se recompor. Bebendo água da chuva formam se nuvens dentro de nós. O sangue que molhou a terra e fez nascer nos fracos a inveja. Entre os mortos continuar vivo era quase uma novela!
Cada passo era sempre o primeiro do caminho inteiro, da experiência mística de encontrar com o divino: o verdadeiro ponto de equilíbrio.