Pensamentos jogados, compartilhados entre espaços sobrepostos. Sob impostos o impostor vive sem a paz e a liberdade. Se o que te destrói é o que te assusta de verdade. Feche os olhos caia de cara na madrugada. Alugada a sua vida nunca foi tua aliada. Apenas te insinua pelas ruas, mascara o voto de silêncio. Em silêncio hoje a música é a última oração. Entre a regra e a exceção todo homem que cresce vai pra guerra seja ela pelo amor ou pela paz, por amar em paz. O que mais interessa a nós?
Semelhante a nossos heróis cada página que faz o dia de quem escreve a história sem voz. A vitória é a senhora da guerra, mas não se enterra com os seus mortos. Entre os mortos os feridos ainda se sentem vivos. Sentirão calor mas não o sol em prol do dia que não se alia a guerra, pois era dessa o fogo que mais brilhava no céu e na terra. A guerra que começa no pensamento e cresce como o fermento da ambição. A visão reconhecia a bandeira branca com manchas de sangue, envergonhada com mentiras infames. Quando caímos ao engatilhar, paramos de caminhar voltamos a engatinhar. Com os joelhos feridos, sentimentos partidos nos arrastando por caminhos tortuosos, conselhos duvidosos.
jogados ao precipício os trens agonizavam ainda parados em cima dos seus trilhos. As águas só faziam refletir a fogo que ardia as outras águas que moravam dentro dos seus rios. E cada cruz conduz a enxergar que a luz era a escuridão que iluminava os mortos espalhados entre toda a multidão.
E então pela paz escrevemos um novo dia.
Amanhecemos a poesia!