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20110914

Utopia.



Escutando vozes diferentes
goles bruscos na existência bruta
referentes ao brilho das estrelas o dia inteiro.
Um sorriso ensolarado
redefine em si teu verdadeiro nome.
Primeiras cores e formas
amorais em maus costumes
no temporal bebo água da chuva.
Corro pelado entre as ruas
e sozinho em passeios noturnos.

Se desenterro aos berros o desespero
preencho espaços desiguais
com apenas um sinal.
Enquanto respiro por ti 
me esqueci de todo o inicio
dias estranhos em todos os sentidos.
E Deus se fazia presente em meio ao silêncio.
Então assim eu era o teu absinto
tua cova profunda, tua árvore, teu ninho.
Sem cores ou formas, regras ou normas.