Já a primeira bactéria surgida no mar respirava
Mesmo antes do pó emergir a matéria
Planejavam se pontes tal antes os lugares
Se transfigurarem por espaços imaginários.
Eu e você esboçados:
Se condenados a inocência perpétua.
Do caos á glória eterna.

Fez sentir primeiro o contorno da paz de espírito
Ao ar livre arbítrio;
Digerir sabedoria pura entre breves desmaios
Transcorreu a luz por sepulturas escuras
Surdas sem respostas válidas
Sábias em si percorrem jornadas 
Foi preciso cultivar a Terra Prometida
Há quilômetros decrescentes
De repente sigo em frente
E vim recontar também nas gotas do mar
Ao máximo da exatidão científica
Explica tais respostas nossas
Um encaixe que endereça o entendimento
Que interessa ao desfecho pacífico
Intrínseco a tudo que somos nós
Mesmo sendo eles tudo o que conhecemos.

 

Pode ser que do outro lado da rua
A espera ganha forma
Porque olha de fora.
Volta e meia, meio torta.
Ao dissociar inconstante das horas:
Dia sim, dia talvez

Dizia eu não sei. 

 

Dois passos pra frente

Na coleção de saltos aqui dentro

Pra disfarçar eu tento quando o pé tropeça

Se a mente equilibra no truque da sapiência

Respiro, pulo no alto um pouco mais em baixo.

E acho graça!

No caminho ao centro, o semicírculo.

Começo da página dois á seguinte:

Ali nos encontramos

A natureza de tudo

É minha lua agora.

Nova porque respira o dia

E ama a noite toda em ciclos.

Sem fronteiras ou limites

Entre cidades e municípios

Á consciência do divino

Nos trouxe alivio.

 

Fosse um preludio livre

Sou o agora, a espera.

Que só foi respirar em voltas

Meia lua se for noite escura

Fui guiar estrelas e só.

Pra ir adiante antes de mim mesmo

Acalmaria se fosse tormenta   

Fora nuvens ou grãos de areia

Sombra e água fresca.

Explodiu e voou em pedaços 

Vários, incalculáveis 

Pra entender a verdadeira vontade

Se viu por todos os lados.